Grupo húngaro MOL avança para produção de SAF com teste em refinaria em Bratislava, na Eslováquia, em 04.03.25

O MOL Group (conglomerado do setor de óleo-gás sediado em Budapeste, na Hungria) produziu com sucesso combustível de aviação sustentável (SAF) e óleo diesel contendo óleo vegetal hidrotratado (HVO – hydrotreated vegetable oil) na refinaria Slovnaft, em Bratislava, na Eslováquia, confirmando sua aptidão para produzir combustíveis sintéticos alternativos.
O HVO foi produzido usando cascas de castanha de caju, processadas junto com petróleo bruto, e a qualidade do produto foi verificada por meio de análise de radioisótopos pela Isotoptech, um laboratório independente. Este processo, conhecido como coprocessamento, já está em uso na Refinaria Danube, em Százhalombatta, na Hungria, e ajuda a reduzir as emissões de combustíveis tradicionais.
Além do HVO, um segundo teste na refinaria de Bratislava envolveu SAF derivado de óleo de cozinha parcialmente refinado combinado com matérias-primas padrão. Este teste confirmou que a unidade de produção da refinaria, tradicionalmente usada para querosene de aviação, também é capaz de produzir SAF.
A Slovnaft agora se tornou uma das poucas refinarias do mundo capaz de produzir SAF com escala. Isso é significativo, pois a União Européia define metas ambiciosas para o uso de SAF na aviação. A partir de 2025, o SAF deve ser responsável por 2% do consumo total de combustível de aviação, aumentando gradualmente a cada ano para 6% até 2030, 20% até 2035 e 70% até 2050.
O trabalho contínuo do MOL Group no âmbito de produção de biodiesel de origem vegetal e combustível de aviação sustentável inclui colaboração com a Faculdade de Aeronáutica da Universidade Técnica de Košic.
“Estamos tecnologicamente prontos para produzir biodiesel de origem vegetal bem como combustível de aviação sustentável”, disse o vice-presidente sênior de combustíveis do MOL Group, Csaba Zsótér. “Isso pode abrir um novo capítulo nos esforços sustentáveis do MOL Group: oferecemos aos nossos clientes uma variedade e quantidade crescentes de combustíveis, contribuindo também para a transição energética inteligente”, complementou Zsótér. [EL] – c/ fonte