Gulfstream prevê que suas entregas devem “decolar” em 2024 – com mais de mais de 160 aeronaves aos clientes, 49 a mais (44%) do que em 2023, em 12.05.24


As entregas da Gulfstream aumentaram ligeiramente no primeiro trimestre, mas não quase dobraram em relação ao ano anterior, conforme era planejado, já que a certificação da FAA para o modelo cabine larga ultralongo alcance G700 atrasou chegando tarde demais para o início de entregar antes de abril, disse Phebe Novakovic, presidente e CEO da controladora General Dynamics, durante conferência com analistas de mercado e investidores no dia 24, data da divulgação do resultado trimestral.

O editor de notícias da mídia AIN Chad Trautvetter postou nota no portal da mídia no mesmo dia 24 relativamente à divulgação dos resultados financeiros trimestrais pela Gulfstream.

Foram entregues 24 jatos, sendo 21 jatos cabine larga (87,5%) e 3 jatos médios (12,5%), um aumento de 3 unidades (14,3%) com relação a 21 entregas no 1T23, sendo 17 jatos cabine larga (81%) e 4 jatos médios (19%). Os 21 jatos cabine larga foram um aumento de 4 unidades (23,5%) sobre 17 entregas no 1T23, enquanto os 3 jatos médios  foram uma redução de uma unidade sobre as 4 entregas no 1T23.

De acordo com Novakovic, a Gulfstream planejava entregar de 15 a 17 jatos G700 neste primeiro trimestre, mas ainda cumprirá sua meta de entregar de 50 a 52 jatos até o final do ano.

O que a fabricante denominou “Lote 1” – os primeiros 20 jatos G700 de clientes – precisou de modificações pós-certificação não-especificadas pela fabricante, mas agora está pronto para entrega aos clientes, com outros sete a oito jatos prontos até junho, para somar 27 a 28 jatos entregues até junho (1S24), um pouco mais da metade do total previsto para o ano (50 a 52 jatos). Novakovic disse que as entregas de jatos G700 terão ritmo uniforme ao longo do ano, o que implicaria cerca de 12 jatos por trimestre (3T e 4T24), para somar cerca de 24 jatos no 2S24, e fechar a meta de 50 a 52 jatos até o final do ano.

A Gulfstream espera entregar cerca de 160 aeronaves no total este ano, contra 111 em 2023, um aumento de 49 jatos (44%), em que o G700 responderá por cerca de 32%.

A divisão aeroespacial da General Dynamics, que inclui a Gulfstream e a Jet Aviation, reportou receitas de US$ 2,084 bilhões e lucro operacional de US$ 255 milhões no trimestre, ambos um aumento de mais de 10% em relação ao ano anterior.

Novakovic classificou a linha de vendas da divisão como “robusta”, com forte demanda por jatos Gulfstream de nova produção e serviços de manutenção de aeronaves. A relação book-to-bill no 1T24 foi de 1,2:1 para a divisão aeroespacial, com a carteira de pedidos aumentando ligeiramente em relação ao trimestre anterior, para US$ 20,454 bilhões.

Os problemas da cadeia de fornecimento continuam a pesar sobre a Gulfstream – com escassez de peças ainda ocorrendo nas linhas de produção – mas estão “melhorando”, disse Novakovic. [EL] – c/ fonte