INFRAERO e FUNAI firmam contrato para recuperação de pistas em terras indígenas em RR, em 30.09.23


Conforme notícia postada no seu portal no dia 27, a INFRAERO divulgou que cinco (05) pistas em Roraima (RR) da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (FUNAI), em terras indígenas, serão recuperadas e desenvolvidas por meio do seu conhecimento técnico. A INFRAERO assinou contrato com a Fundação (FUNAI) para a prestação de serviços especializados nos aeródromos privados nas localidades:

1 – Palimiú (SJMH), em Alto Alegre – com pista (01/29) de 30 x 700 m., de grama, com resistência de piso para aeronave com até 4.000 kg, em elevação de 896 pés, para operação VFR diurna, a 140 MN a NW (RM 298°) de Boa Vista (SBBV) – em terra indígena Yanomami.

Conforme InfoTemp 3694F/23, de 20/09/2023, com validade de 20/09/2023 até 20/09/2024, o aeródromo está “fechado” devido à não apresentação do PBZPA – Plano Básico de Zona de Proteção do Aeródromo, exceto para operação de aeronaves operando em caráter emergencial e precário, sempre no interesse do atendimento aos povos indígenas e apenas por entes a bem dos interesses do serviço público.

2 – Auaris (SWBV), em Amajari – com pista (13/31) de 20 x 1.057 m., de grama, com resistência de piso PCN 3 e de subleito média, em elevação de 2.492 pés, para operação VFR diurna, a 238 MN a NW (RM 303°) de Boa Vista (SBBV) – em terra indígena Yanomami, quase já na divisa Brasil-Venezuela.

3 – Missão Catrimani (SJLU), em Caracaraí – com pista (08/26) de 30 x 750 m., de cascalho, com resistência de piso para aeronave com até 5.600 kg, em elevação de 397 pés, para operação VFR diurna, a 116 MN a SW (RM 251°) de Boa Vista (SBBV), em terra indígena Yanomami, junto da Serra da Mocidade.

Conforme InfoTemp 3692F/23, de 20/09/2023, com validade de 20/09/2023 até 20/09/2024, o aeródromo está “fechado” devido à não apresentação do PBZPA – Plano Básico de Zona de Proteção do Aeródromo, exceto para operação de aeronaves operando em caráter emergencial e precário, sempre no interesse do atendimento aos povos indígenas e apenas por entes a bem dos interesses do serviço público.

4 – (Maloca) Paa-Piu (SWMV), em Iracema – pista (14/32) de 25 x 850 m., de terra, com resistência de piso PCN 3 e de subleito média, em elevação de 984 pés, para operação VFR diurna, a 136 MN a oeste (RM 283°) de Boa Vista (SBBV) – em terra indígena Yanomami.

5 – Surucucu (SWUQ), em Alto Alegre – pista (12/30) de 30 x 1.080 m., de asfalto, com resistência de piso PCN 3 e de subleito média, em elevação de 3.008 pés, para operação VFR diurna, a 177 MN a oeste (RM 286°) de Boa Vista (SBBV) – em terra indígena Yanomami, quase já na divisa Brasil-Venezuela. O aeródromo é parte integrante (e principal meio de acesso) do 4º Pelotão Especial de Fronteira (4º PEF), unidade integrante do Comando de Fronteira de Roraima do 7° Batalhão de Infantaria de Selva (CFRR/7º BIS), subordinado à 1ª Brigada de Infantaria de Selva (1ª Bda Inf Sl), e da comunidade indígena Yanomami.

O contrato objetiva por ações executas o intuito de reestabelecer, recuperar e desenvolver essas pistas, incluindo recapeamento, elaboração de anteprojetos, de projetos básicos e executivos, realização de licitações e de contratações, execução de obras e a fiscalização de projetos e obras.

O prazo de vigência da contratação é de 24 meses (2 anos), contados a partir da assinatura do contrato. A Ordem de Serviço (OS) foi assinada no dia 27 pela presidente da FUNAI, Joenia Wapichana, e pelo diretor de Operações e Serviços Técnicos da INFRAERO, Eduardo Minoru Nagao.

“A INFRAERO tem experiência e conhecimento em todas as atividades que compõem as operações e manutenções aeroportuárias. Por isso, pode oferecer soluções técnicas a essas cinco pistas, com a expertise acumulada ao longo dos seus 50 anos de experiência ”, destacou Nagao.

Com 50 anos de experiência, a INFRAERO atua como ‘braço’ executor de políticas públicas para a aviação civil, com a finalidade de implantar, administrar, operar e explorar industrial e comercialmente a infraestrutura aeroportuária. Sua rede é composta, atualmente, por 12 aeroportos e 22 terminais sob contrato junto a Estados e municípios para a gestão e operação.