INFRAERO executa serviços de pista do Aeroporto Regional Sul – Jaguaruna, em SC, em 28.08.21


A INFRAERO divulgou que foi contratada pelo Governo do Estado de Santa Catarina, por intermédio da Secretaria de Estado da Infraestrutura e Mobilidade (SIE), para execução de serviços de manutenção na pista (pouso/decolagem) do Aeroporto Regional Sul – Jaguaruna (SC).

Os trabalhos de medição de atrito, macrotextura e remoção de borracha foram realizados entre os dias 10 e 12 de agosto e seguiram as normas estabelecidas pela ANAC.

O serviço de desemborrachamento é uma atividade de manutenção que consiste na retirada da borracha deixada pelas aeronaves no momento do pouso, sem danificar a superfície do pavimento. Já os serviços de medição de atrito e macrotextura são necessários para a verificação do nível de aderência pneu-pavimento, de modo a garantir a segurança das operações.

“A INFRAERO possui 48 anos de expertise no mercado aeroportuário brasileiro e é gratificante ver o nosso compromisso com o desenvolvimento do setor aéreo brasileiro ser reconhecido por um ente tão importante quanto o Governo do Estado de Santa Catarina”, disse o superintendente de negócios da INFRAERO Rodrigo Medeiros.

Informações aeronáuticas
O Aeroporto Regional Sul – Jaguaruna (SBJA) dista cerca de 19 MN a leste de Criciúma e a 66 MN a SW de Florianópolis/SBFL, em SC, e a 60 a NE de Torres, no RS. Em elevação de 115 pés, o aeroporto tem pista (05/23) de 30 x 2.499 m. (com a existência de CWY de 300 m., em ambas as cabeceiras, as distâncias TODA são de 2.799 m.), de asfalto, com resistência de pavimento PCN 57 e resistência de subleito alta. As duas cabeceiras são dotadas de RESA (de 60 m. de larg. por 90 m. de comp.). A pista é dotada de balizamento, com iluminação básica de luzes de cabeceira e laterais da pista e taxiway; a cabeceira 05 tem sistema de indicação de rampa PAPI. O aeroporto tem homologação para operação VFR e IFR, diurna a noturna. Conta com serviço AFIS com expediente de 10:00-22:00Z (07:00-19:00LT) diariamente.
O aeroporto aloca um NDB – Jaguaruna/“JGN” (com frequência 280 MHz), que baliza procedimentos de saída e aproximação para as duas cabeceiras. Ainda são publicados procedimentos de navegação por satélite para decolagem e aproximação para as duas cabeceiras, sendo RNAV para saída e RNAV-RNP para aproximação.

ROTAER informa a existência de 14 obstáculos de aeródromos, divididos em sete pontos em morro e sete pontos em árvores, todos (os 14) não-iluminados:

1 – morro com elevação de 235 m. (771 pés) – 200 m./656’ AAL – nas coordenadas 28º37’22”S 049º05’39”W
Ponto distante 3,6 MN no RM 350º do ARP (28º40’31”S/049º03’37”W), ou 3,7 MN no RM 356º no QDR do NDB “JGN”

2 – morro com elevação de 200 m. (656 pés) – 165 m./541’ AAL – nas coordenadas 28º36’22”S 049º05’58”W
Ponto distante 4,6 MN no RM 353º do ARP, ou 4,7 MN no RM 357º no QDR do NDB “JGN”

3 – morro com elevação de 205 m. (673 pés) – 170 m./558’ AAL – nas coordenadas 28º36’23”S 049º05’50”W
Ponto distante 4,6 MN no RM 354º do ARP, ou 4,6 MN no RM 359º no QDR do NDB “JGN”

4 – morro com elevação de 205 m. (673 pés) – 170 m./558’ AAL – nas coordenadas 28º36’16”S 049º05’48”W
Ponto distante 4,7 MN no RM 355º do ARP, ou 4,7 MN no RM 360º no QDR do NDB “JGN”

5 – morro com elevação de 171 m. (561 pés) – 136 m./446’ AAL – nas coordenadas 28°37’15”S 049°05’06”W
Ponto distante 3,5 MN no RM 357º do ARP, ou 3,6 MN no RM 004º no QDR do NDB “JGN”

6 – morro com elevação de 200 m. (656 pés) – 165 m./541’ AAL – nas coordenadas 28º36’31”S 049º05’06”W
Ponto distante 4,2 MN no RM 001º do ARP, ou 4,3 MN no RM 006º no QDR do NDB “JGN”

7 – morro com elevação de 200 m. (656 pés) – 165 m./541’ AAL – nas coordenadas 28°35’33”S 049°05’11”W
Ponto distante 5,2 MN no RM 004º do ARP, ou 5,3 MN no RM 008º no QDR do NDB “JGN”

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8 – árvore com elevação de 87,39 m. (287 pés) – 52 m./172’ AAL – nas coordenadas 28°41’42”S 049°04’42”W
Ponto distante 1,5 MN no RM 238º do ARP, ou 1,1 MN no RM 231º no QDR do NDB “JGN”
Ponto distante 0,9 MN da cabeceira 05, no través do eixo prolongado da pista a cerca de 289 m. (transversalmente), e a 0,89 MN longitudinalmente da cabeceira 05

9 – árvore com elevação de 102,50 m. (336 pés) – 67 m./221’ AAL – nas coordenadas 28°41’05”S 049°04’27”W
Ponto distante 0,9 MN no RM 251º do ARP, ou 0,5 MN no RM 247º no QDR do NDB “JGN”
Ponto distante 0,4 MN da cabeceira 05, no través do eixo prolongado da pista a cerca de 599 m. (transversalmente), e a 0,24 MN/435 m. longitudinalmente da cabeceira 05

10 – árvore com elevação de 91,49 m. (300 pés) – 56 m./185’ AAL – nas coordenadas 28°40’57”S 049°04’31”W
Ponto distante 0,9 MN no RM 260º do ARP, ou 0,5 MN no RM 263º no QDR do NDB “JGN”

11 – árvore com elevação de 99,80 m. (327 pés) – 65 m./212’ AAL – nas coordenadas 28°40’41”S 049°04’42”W
Ponto distante 1,0 MN no RM 279º do ARP, ou 0,6 MN no RM 294º no QDR do NDB “JGN”

12 – árvore com elevação de 149,95 m. (492 pés) – 115 m./377’ AAL – nas coordenadas 28°40’35”S 049°05’51”W
Ponto distante 2,0 MN no RM 287º do ARP, ou 2,0 MN no RM 294º no QDR do NDB “JGN”

13 – árvore com elevação de 145,32 m. (477 pés) – 110 m./362’ AAL – nas coordenadas 28°40’30”S 049°05’52”W
Ponto distante 2,0 MN no RM 290º do ARP, ou 1,7 MN no RM 297º no QDR do NDB “JGN”

14 – árvore com elevação de 88,41 m. (290 pés) – 53 m./175’ AAL – nas coordenadas 28°38’47”S 049°01’44”W
Ponto distante 2,4 MN no RM 063º do ARP, ou 2,8 MN no RM 065º no QDR do NDB “JGN”
Ponto distante 1,7 MN da cabeceira 23 (28º39’57”S/049º03’08”W), no través do eixo prolongado da pista a cerca de 708 m. (transversalmente), e a 1,66 MN longitudinalmente da cabeceira 23

Os setes “cumes” de morros estão dispostos a NW-N do aeroporto, em um conglomerado com pontos não distantes. O ponto de menor altura (136 m./446’ AAL) dista 3,5 MN do aeródromo, no RM 357º do ARP, já o ponto de maior altura (200 m./656’ AAL) dista 3,6 MN do aeródromo, no RM 350º do ARP, pontos de menor distância do aeródromo. O ponto mais distante está 5,2 MN do aeródromo, com altura de 165 m./541’ AAL, no RM 004º do ARP.
Seis “copas” de árvores estão dispostas entre SW e W do aeroporto, desde SW até NW da cabeceira 05 (28º41’04”S/049º04’00”W). Três destas 9 – de numeração [8], [9] e [10] – são mais próximas da pista, e da cabeceira 05, principalmente os obstáculos [8] e [9], a 289 m. e 599 m. transversalmente do eixo prolongado, com este través a 0,89 MN e 0,24 MN (435 m.) longitudinalmente à pista da cabeceira. Por exemplo, uma aproximação para a pista 05 numa rampa usual de 3º para cruzamento de cabeceira de 50’, implica a passagem nestes pontos com relação às copas cerca de 161 pés acima e 95 pés abaixo, respectivamente.

Um obstáculo/“copa” de árvore – [14] – está isolado a NE do aeródromo e da cabeceira 23 – a cerca de 1,7 MN (da THR 23), a 708 m. transversalmente do eixo prolongado, com este través a 1,66 MN longitudinalmente à pista da cabeceira. Por exemplo, uma aproximação para a pista 23 numa rampa usual de 3º para cruzamento de cabeceira de 50’, implica a passagem nestes pontos com relação às copas cerca de 400 pés acima.

A operação VFR no aeródromo tem carta com circuito de tráfego somente pelo setor leste, para aeronaves de categoria “A” até “D”, à altitude mínima de 1.000 pés. A entrada é pelo setor leste, enquanto a saída é livrando o eixo da decolagem com curva para direita (operação da cabeceira 05) e com curva para esquerda (operação da cabeceira 23). A carta indica seis obstáculos isolados, quatro junto à cabeceira 05 (entre 252 pés e 492 pés) e dois pela cabeceira 23 (de 238’ e 278’).

O procedimento de aproximação NDB da pista 05 tem segmento de afastamento (do bloqueio do auxílio, à altitude mínima de 3.000 pés) no QDR 196 e segmento de aproximação final no QDR 183, a partir de altitude mínima de 1.500 pés (com o obstáculo [8], de 172’ AAL, estando no QDR 231), com MDA de 800 pés (685’ AAL) e OCH de 690 pés. A visibilidade requerida é de 1.600 m. para aeronaves da categoria “A” e “B” e de 3.200 m. para “C” e “D”.

O procedimento de aproximação RNAV-RNP da pista 05 tem rumo (mag.) nos segmentos intermediário e final da aproximação 053º, com FAF (JA003 – 5 MN da cabeceira) com passagem à altitude mínima de 1.760 pés, para rampa da aproximação final de 3º. Para operação LNAV, a MDA é de 560 pés, em ponto a 1,3 MN da cabeceira 05 (portanto cerca de 0,40 MN antes do través do obstáculo [8]), com o MAPt sendo iniciado sobre a cabeceira; a OCH é de 450 pés e a a visibilidade requerida é de 1.600 m. para aeronaves da categoria “A” e “B” e de 2.100 m. para “C” e “D. Para operação LNAV/VNAV, a DA será a 454 pés/473 pés (CAT. “A” e “B”/ “C” e “D”), em ponto a 0,9 MN (CAT “A” e “B”) da cabeceira 05 (portanto no través do obstáculo [8], de 172’ AAL, 282 pés abaixo da DA), este ponto sendo o MAPt. A OCH é de 350’/450’ (CAT. “A” e “B”/ “C” e “D”) e a visibilidade requerida é de 1.600 m. para aeronaves da categoria “A” e “B” e de 1.700 m. para “C” e “D”.