Instituto politécnico de universidade de Indiana (EUA) cria e patenteia sistema de luz para status de pista de baixo custo, baseado em recursos de visão computacional e sinais por ADS-B, como equipamento de prevenção de eventos de incursão, em 27.12.24


Conforme notícia por Matt Thurber, editor-chefe da mídia de aviação AIN, em post no dia 18, pesquisadores do Instituto Politécnico da Universidade de Purdue, West Lafayette, no Indiana (EUA),   estão demonstrando um sistema de luz para status de pista de baixo custo, alimentado por energia solar, que identifica aeronaves próximas ou em pistas, baseado em recursos de visão computacional e sinais por ADS-B. Denominado SAFE-RWSL – Simple, Affordable, Flexible, and Expansable Runway Status Lights (Luzes de status de pista simples, acessíveis, flexíveis e expansíveis), o sistema detecta tráfego de pouso e movimentação de aeronaves em uma pista e acende luzes no ponto na taxiway de entrada em pista para avisar os pilotos e o pessoal de operação aeroportuária para o não ingresso na pista.

O Instituto divulgou que o sistema SAFE-RWSL é ideal para aeroportos menores porque seu custo previsto é muito menor do que dezenas de milhões de Dólares necessários para sistemas de vigilância de pista baseados em radar.

O professor John Mott e Luigi Dy, aluno de doutorado na Escola de Tecnologia de Aviação e Transporte da Universidade de Purdue, desenvolveram o SAFE-RWSL, e o Purdue Innovates Office of Technology Commercialization (Escritório de Comercialização de Tecnologia de Inovações de Purdue) solicitou uma patente do sistema.

“Com base no estudo realizado, espera-se que o uso de luzes de status de pista simplificadas seja eficaz na redução do risco de incursão na pista em ambientes sem torre e sem serviço de [informação de] tráfego quando uma aeronave em conflito é difícil de ser vista”, disse o doutorando Luigi Dy.

“Pequenos aeroportos geralmente contam com procedimentos simples de Ver e Evitar ou, em casos limitados, controladores de tráfego aéreo para evitar essas incursões”, disse Mott. “Sem uma abordagem abrangente que incorpore tecnologia, no entanto, mesmo os pilotos e controladores de tráfego aéreo mais vigilantes, se disponíveis, não podem evitar todos os acidentes potenciais resultantes de invasões em uma pista ativa por pedestres, veículos terrestres ou outras aeronaves”, completou Mott. [EL] – c/ fonte