JBS fornece resíduo animal para produzir SAF no exterior, e estuda promover iniciativa semelhante no Brasil, por meio da Friboi, em 24.07.24


Fonte: Reuters/InfoMononey –
22/07/2024
A JBS, maior processadora de carnes do mundo, está fornecendo resíduos animais provenientes de suas operações no exterior para a produção de combustíveis renováveis para aviação e estuda iniciativa semelhante no Brasil, por meio da Friboi, divulgou a companhia nesta segunda-feira dia 22.

Segundo a JBS, em dois anos 1,2 milhões de toneladas de sebo bovino e banha de porco de suas unidades no EUA, Canadá e Austrália já foram direcionadas para a produção de combustível sustentável de aviação (SAF) e outros combustíveis renováveis.

Já no Brasil, a Friboi iniciou estudos para testar a viabilidade de fornecer resíduos animais para a produção de SAF, visto como solução importante para a aviação do transporte comercial conseguir reduzir suas emissões de carbono.

“Ao reaproveitar resíduos animais, contribuímos para o meio ambiente e ajudamos este setor crítico em seu processo de descarbonização”, divulgou em nota o diretor global de sustentabilidade da JBS, Jason Weller, acrescentando que a iniciativa reforça o compromisso da empresa com gestão responsável de resíduos e economia circular.

A JBS também está estudando a viabilidade de produzir combustível renovável para navios como alternativa ao “bunker oil” por meio da Biopower, sua empresa voltada para fabricação de biodiesel.

Atualmente, a Biopower possui três plantas em operação, nas cidades de Mafra (SC), Lins (SP) e Campo Verde (MT), para produção do biocombustível a partir de resíduos orgânicos do processamento de bovinos.

A companhia de carnes controlada pela J&F, holding dos irmãos e empresários Joesley e Wesley Batista, vem buscando ampliar suas iniciativas em energia sustentável. No ano passado, a empresa deu início a um projeto para introduzir o uso de biodiesel 100% (B100) em sua frota própria de caminhões. Um caminhão da montadora holandesa DAF vem utilizando o B100, a fim de comprovar a qualidade do biocombustível, e já passou de 120 mil km de uso.