Material para obra de recuperação da pista do Aeroporto de Itacoatiara (AM) sendo transportado por balsas pelo rio Amazonas, em 26.02.22


Em nota no seu site postada nesta quinta dia 24, a INFRAERO divulgou que os insumos para as obras de recuperação do pavimento da pista (pouso/decolagem) Aeroporto Municipal Mariano Arico Barros, em Itacoatiara (SBIC), no AM, a cerca de 95 MN a leste de Manaus (SBEG) e 106 NN a SW de Parintins/SWPI e 224 MN a SW de Santarém/SBSN, no PA, já estão sendo transportados por via fluvial.

No total, 2.000 m³ de areia e brita estão sendo transportadas para compor a mistura do novo pavimento do aeroporto.

O material a ser usado em Itacoatiara está a caminho por meio de balsas pelo rio Amazonas. Itacoatiara está na margem do rio Amazonas.

O serviço faz parte do contrato firmado entre o Ministério da Infraestrutura, por meio da Secretaria Nacional de Aviação Civil (SAC/MINFRA), e a INFRAERO para o desenvolvimento de três aeroportos da região amazônica: Itacoatiara, Maués e Fonte Boa.

As melhorias ocorrem por meio de parceria entre SAC/MINFRA e INFRAERO, e são custeadas com recursos do Fundo Nacional de Aviação Civil (FNAC).

As intervenções no Aeroporto de Itacoatiara foram iniciadas em dezembro de 2021, com os trabalhos de limpeza, cercamento operacional, terraplenagem e licenciamento ambiental. Essas etapas iniciais prepararam o caminho para a renovação da pista propriamente dita, a qual tem previsão de conclusão em junho deste ano.

No total, são investidos R$ 10 milhões, provenientes do Fundo Nacional de Aviação Civil (FNAC).

Todas as etapas desse empreendimento previstas em contrato estão em desenvolvimento pela INFRAERO, o que inclui estudos preliminares, planejamento, projetos executivos, licenciamento ambiental, licitação e fiscalização das obras, até sua homologação.

Informação aeronáutica temporária (InfoTemp) 2443F/22, de 17/12/2021, divulga o “fechamento” da pista devido a obras, no horário de 12:00-20:00Z (08:00-16:00LT) diariamente, no período de 17/01/22, às 12:00Z (08:00LT), até a 17/07/22, às 20:00Z (16:00LT).

O aeroporto de Itacoatiara (SBIC), em elevação de 141 pés, tem pista (14/32) de 30 x 1.515 m., de asfalto, com resistência de pavimento PCN 8 e resistência de subleito baixa. O aeroporto tem homologação para operação VFR diurna e IFR diurna – mas não dispondo hoje de procedimentos de operação IFR de saída e decolagem (no passado, o aeroporto dispunha de procedimentos IFR de saída e aproximação, para operação nas duas cabeceiras, por navegação balizada pelo auxílio NDB Itacoatiara – “YTC”, que ainda balizava aerovia inferior de/para Manaus/VOR “MNS” e de/para Santarém/VOR “STM” -, hoje esta aerovia sendo a Z54 (Rota de Navegação Aérea – Rota ATS estabelecida para ser utilizada por aeronaves que possam aplicar o sistema de navegação de área/RNAV) com o os segmentos entre “MNS”/SBIC e SBIC-“STM”, com SBIC no cruzamento das radiais 109 de “MNS” (94,5 MN) e 278 de STM” (223,8 MN). O aeroporto já conta com ERAA – Estação de Radiodifusão Automática de Aeródromo, com informação em rádio-frequência exclusiva em serviço de 24 horas (24H).

ROTAER informa a concentração de pássaros (urubús) nas proximidades da pista. E a existência de “Obstáculo de Aeródromo” de árvores na aproximação final da pista 14/32.

No momento, a operação do aeroporto está restrita – com a proibição de operação de avião, exceto por necessidade de emergência médica sob coordenação prévia com a operadora aeroportuária.

A INFRAERO foi contratada diretamente pela União, com recursos do FNAC, para adequação dos aeródromos de Itacoatiara, Maués e Fonte Boa, para viabilizar a operação destes aeródromos para serviços comerciais em conformidade com as melhores práticas da aviação civil. Caberá à INFRAERO tomar providências de adequação de infraestrutura necessária sob regulamentação da ANAC e DECEA, para operação VFR, inicialmente diurna.

A INFRAERO vai levar logística com rapidez necessária para a agilização dos serviços de adequação de infraestrutura. O planejamento é a certificação dos três aeródromos em 1,5 ano para operação de aeronave da categoria 2B (como o monomotor turboélice Cessna Caravan), e, conforme a demanda, evoluir esta certificação para a operação de avião bimotor turboélice ATR.