NAV Brasil moderniza a DNB-Jacarepaguá, no RJ, em 12.12.24
Em nota postada no dia 12, a NAV Brasil divulgou que o seu diretor de serviços Marcelo Moraes e o seu gerente de serviços de navegação aérea Makson Rocha Lima visitaram, no dia 09, a Dependência da NAV Brasil (DNB) no aeródromo de Jacarepaguá (DNJR), no Rio de Janeiro, para verificar o resultado da reforma realizada nas instalações, empreendida com objetivo de melhorar as condições de trabalho e incrementar a capacidade operacional da DNB.
Iniciada em 2023, entre diversas mudanças estruturais e tecnológicas, a reforma otimizou ambientes, redistribuiu os espaços de trabalho, renovou o espaço do refeitório dos empregados, aumentou a capacidade da Sala Técnica e revitalizou a escada de acesso à Torre de Controle (TWR-JR). Outro ponto de destaque foi a modernização do sistema dinâmica de acesso à Dependência por meio de biometria digital e facial, que, alinhado às diretrizes de segurança da NAV Brasil, se incorpora ao sistema de câmeras de monitoramento, também recentemente instalados nos ambientes administrativos e operacionais.
A gerente local, Simone Gomes Guimarães, em conjunto com a equipe de coordenadores da DNJR, explicou em detalhes as melhorias implementadas no decorrer do ano de 2024, incluindo o recebimento de novos equipamentos rádio VHF e a migração para o sistema de strips eletrônicas TATIC, apresentando, ainda, aspectos operacionais relevantes sobre a dinâmica dos vôos no aeródromo de Jacarepaguá (SBJR).
Ao parabenizar o empenho e comprometimento de todos os envolvidos nessa modernização, o diretor de serviços Marcelo Moraes destacou que “a condução desse projeto, com a substituição de equipamentos de comunicação e a modernização de toda a infraestrutura da DNB, além da implantação de uma nova Estação Meteorológica de Superfície, que deve ser concluída no primeiro semestre de 2025, são conquistas alinhadas ao objetivo estratégico de incrementar a capacidade operacional da empresa”.
A Torre de Controle de Jacarepaguá vem registrando aumento significativo em suas operações aéreas, que incluem pousos, decolagens, TGL (toque e arremetida) e cruzamentos, sendo esperado atingir 120 mil operações em 2024, o que a posiciona entre as 10 torres mais movimentadas do país.
Localizado na Barra da Tijuca, uma das áreas que mais cresce na cidade do Rio de Janeiro, o Aeroporto de Jacarepaguá (SBJR) tem uma posição geográfica privilegiada para vôos offshore que servem as plataformas de petróleo da Bacia de Santos, a mais promissora da nossa plataforma continental. O aeroporto opera vôos diários de “Ponte aérea” RJ/Barra-SP/Congonhas da operadora Azul Conecta, com monomotor turboélice Cessna Caravan C208.
O aeroporto é concessionado à PAX Aeroportos (PRS Aeroportos S.A), controlada 100% pela XP Asset Management (gestora de recursos de um dos maiores grupos financeiros do Brasil, a XP Inc.), em bloco com o Campo de Marte (SBMT), em SP, em contrato de concessão de 30 anos.
O aeródromo de Jacarepaguá/Roberto Marinho (SBJR) funciona diariamente no horário de 08:00-01:00Z (05:00-22:00LT), com serviço ATC (de Torre, com posição Solo), pela NAV Brasil, prestado diariamente de 09:15-00:45Z (06:15-21:45LT). Operações fora do horário de funcionamento do órgão ATS devem ser requeridas ao COA da operadora do aeródromo; apenas para:
– operações comerciais de transporte aéreo regular,
– operações de remoção médica (MEDEVAC) de segurança pública (SEGP) e Cobertura Jornalística, e,
– balizamento noturno devendo ser requerido com coordenação prévia.
O aeródromo opera vôos VFR diurno/noturno, para asas fixa e rotativa, havendo para operação carta de tráfego visual, permitindo operações de aviões das categorias “A” até “C” e helicópteros, e sujeito às regras de tráfego VFR por corredores visuais.
Em elevação de 10 pés, o aeródromo tem pista 03/21, de 30 x 900 m., de asfalto, com resistência de piso PCN 10 e resistência de subleito baixa. A pista é dotada de luzes de cabeceiras, luzes laterais a cada 60 m. e mais luzes de pista de taxi; as cabeceiras são dotadas de luzes de sistema de indicador de rampa de aproximação de precisão (PAPI), de ângulo normal de 3° e MEHT de 27 pés (RWY 03) e de 26 pés (RWY 21).
O aeroporto tem dois pátios. O pátio #01 tem 36 posições (12×3) de parqueamento e mais uma área para testes de motores. O pátio #2 tem 12 posições.
Por dados do DECEA/CGNA, em 2023 o aeródromo de Jacarepaguá/Roberto Marinho (SBJR) ocupou o 8º lugar no ranking com um total de 81.517 movimentos, com um aumento de 17,0% no número de operações. Do movimento total de 2023, 77.826 movimentos (95%) foram da aviação geral, divididos por 64.206 movimentos (82%) de asa rotativa e 13.620 movimentos (18%) de asa fixa; 3.215 movimentos (4%) foram da aviação comercial. Em 80.612 movimentos (98,9%), 64.161 movimentos (80%) foram na pista 21, e 16.451 movimentos (20%) na pista 03. As aeronaves (por aviação geral, comercial e militar) que mais operaram no aeródromo sãos os helicópteros Robinson R44, Agusta A139 e Sirosky S92, respondendo por cerca de 56% dos movimentos, seguidos por Cessna Caravan C208 (participação de 4,8%).
Para o ano de 2024, o CGNA registra de janeiro a outubro 67.333 movimentos (média de 6.733 mov./mês), com uma alta de 3,9% sobre o acumulado parcial em 2023 de 64.788 movimentos, e equivalente 82,6% do movimento total de 2023.
Em outubro, foram 6.662 movimentos, com movimentação diária máxima de 347 movimentos (média de 215 mov./dia). Em outubro, o aeroporto posicionou-se na 9ª do ranking nacional de movimento aeroportuária, seguindo o Galeão (na 6ª posição, com 9.663 movimentos) e à frente do Santos Dumont (na 10ª posição, com 6.535 mov.).
No ranking de aeródromos da aviação geral, o aeroporto de Jacarepaguá (SBJR) foi líder nacional, com 6.035 movimentos, seguido dos aeródromos da Pampulha/BH (SBBH), com 4.805 movimentos, Campo de Marte/SP (SBMT), com 3.823 movimentos.
Por outro lado, os aeroportos de Jacarepaguá (SBJR), Farol de São Tomé (SBFS) e Macaé (SBME) lideraram nas operações de asa rotativa, com 5.361, 3.060 e 2.370 movimentos, respectivamente.