No 4T23, EMBRAER entrega 75 jatos e fecha 2023 com alta de 13% nas 181 entregas, e aumento de US$ 1,2 bi da carteira de pedidos firmes de US$ 18,7 bi, em 02.02.24
Fonte: InfoMoney – 29 e 30/01/2024
A EMBRAER projeta receita líquida entre US$ 5,2 bilhões a US$ 5,7 bilhões no ano de 2023, ante R$ 4,540 bi de 2022. E também estima um fluxo de caixa livre ajustado (FCF) de no mínimo US$ 150 milhões. Para a margem EBIT (lucro antes de impostos), a fabricante espera atingir entre 6,4% a 7,4% em 2023. A alavancagem financeira (dívida líquida/Ebitda) deve encerrar 2023 em 1,5 vez, um recuo de 0,6 ponto percentual frente ao final de 2022.
A EMBRAER acumula em entregas mais de 1.700 jatos executivos em mais de 70 países. Já a carteira de pedidos da aviação executiva soma cerca de US$ 4,3 bilhões.
No 4T23, a EMBRAER entregou 74 jatos civis, sendo 49 executivos (66,2%), sendo 30 jatos leves Phenom 40,5% ; 61,2%) e 19 jatos médios Praetor (25,7% ; 38,8%), e 25 jatos comerciais (33,8%). A EMBRAER ainda entregou uma aeronave militar C-390. O resultado representou um recuo de 6,3% frente aos 80 jatos entregues 4T2022, uma diferença de seis jatos.
Em 2023, a EMBRAER somou 181 aeronaves entregues, uma alta de 13% na comparação com 2022, quando entregou 160 (21 entregas a menos).
Em 2023, na aviação executiva, foram 115 (63,5%) aeronaves entregues, sendo 74 (64,3%) entregas de jatos leves Phenom em 2023 – 12% superior em relação a 2022 e o maior volume em 7 anos. As 41 (35,7%) entregas dos jatos médios Praetor representaram uma alta no ano de 14%.
Em 2023, na Aviação Comercial, as entregas da Família EJets aumentaram 12% na comparação anual, subindo de 57 jatos em 2022 para 64 em 2023. As entregas do E2, por sua vez, mais que dobraram e foram o destaque do ano, passando de 19 aeronaves entregues em 2022 para 39 em 2023. A backlog da unidade de negócios chegou a 298 aviões no 4T23 em um total de US$ 8,8 bilhões, uma alta de US$ 200 milhões na comparação anual.
Em Defesa & Segurança, a backlog da unidade de negócios foi de US$ 2,5 bilhões, uma alta de US$ 100 milhões na comparação anual.
Já a carteira de pedidos firmes cresceu US$ 1,2 bilhão (7%) na comparação anual, atingindo um total de US$ 18,7 bi em 2023 – o maior volume registrado desde o primeiro trimestre de 2018.