NOAA exerce opção de compra em contrato com Gulfstream para aqusição do segundo G550 usado para missão especial de pesquisa atmosférica, em 20.07.24


Em post no dia 17, o editor da plataforma on line da mídia AIN Chad Trautvetter divulgou notícia que a agência federal americana NOAA (National Oceanic and Atmospheric Administration – administração nacional de oceano e atmosfera) está exercendo opção de contrato de US$ 106 milhões com a Gulfstream Aerospace para aquisição de um jato G550 usado modificado pela fabricante americana para aeronave-plataforma de suporte a pesquisas atmosféricas, projeções de tempestades tropicais e furacões e outras missões. Parcialmente financiado pela Lei de Redução da Inflação (IRA – Inflation Reduction Act), a expectativa é que o jato totalmente instrumentado se junte à frota da NOAA em 2028.

Este será o segundo G550 da NOAA. O primeiro foi encomendado à Gulfstream em 2019 e substituirá o antigo GIV-SP da agência quando entregue no segundo trimestre do próximo ano (2T25).

Os dois G550 adquiridos pela NOOA junto à Gulfstream serão equipados com uma variedade de sensores para coleta de dados atmosféricos, incluindo um sistema de radar Doppler montado na cauda.

O teto de serviço de 51.000 pés do G550 permitirá que a aeronave rastreie um quadro detalhado das condições atmosféricas acima e ao redor de furacões e ciclones tropicais para que a NOAA possa emitir previsões precisas. Os dados coletados pelos G550 complementarão os dados de baixa altitude coletados pelos Lockheed WP-3D Orion da NOAA, que voam diretamente para as tempestades.

Segundo a NOAA, os G550 ficarão baseados no Centro de Operações de Aeronaves da NOAA em Lakeland, na Flórida, ao lado de suas outras aeronaves de coleta de dados.

O GIV-SP faz parte da frota de “caçadores de furacões” (hurricane hunters) da NOAA desde 1996.

“Essas novas aeronaves aumentarão muito a capacidade da NOAA de coletar dados críticos para pesquisas e previsões de furacões, pesquisas e previsões de canais atmosféricos, estudos climáticos e outras missões”, disse o administrador da NOAA Rick Spinrad. [EL] – c/ fonte