Número de vôos comerciais em Canoas (Porto Alegre/RS) é ampliado de 49 para 87 frequências semanais, com funcionamento 24H, como aeroporto alternativo ao “Salgado Filho”, em 16.07.24


Com nota no dia 11, a ANAC divulgou que, com vistas a aumentar a conectividade aérea no Rio Grande do Sul após o fechamento do Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre (RS), desde 03 de maio, por inundação devido a chuvas e enchentes do RS, o Governo Federal autorizou a Base Aérea de Canoas (BACO/SBCO), na região metropolitana de Porto Alegre, a ampliar o número de frequências semanais de vôos comerciais (que passarão a ser operados na base), das atuais 49 para 87, passando a operar 24h por dia.

Para autorizar novos vôos na Base Aérea de Canoas, os intervalos de tempo entre os horários de pouso e decolagem precisaram ser reduzidos para 01h30m. A infraestrutura do aeródromo (SBCO) também passou por melhorias, implementadas pela Fraport e pelo Comando da Aeronáutica.

A distribuição dos novos slots (horários de pousos e decolagens) foi realizada no mesmo dia (11) pela ANAC.

A data de início das novas operações depende ainda de ajustes na logística de transporte terrestre de passageiros e bagagens entre o Terminal de Passageiros do Aeroporto Salgado Filho e a Base Aérea de Canoas pela Concessionária Fraport Brasil, bem como da oferta de novos vôos pelas companhias aéreas.

A autorização seguiu as diretrizes do Ministério de Portos e Aeroportos (MPOR) e foi viabilizada graças à parceria com a FAB, responsável pelo aeródromo de Canoas, em coordenação com a ANAC.

Em conjunto com as companhias aéreas e com a Concessionária Fraport, que administra as operações comerciais na Base Aérea de Canoas, o MPOR e a ANAC seguem trabalhando para ampliar a oferta de voos no local.

A viabilização de vôos comerciais na Base Aérea de Canoas teve início em 09 de maio, após um amplo debate envolvendo órgãos do Governo Federal e os agentes do setor aéreo, quando foi estabelecida a malha aérea emergencial mínima para atendimento à população do Rio Grande do Sul. Em um intervalo de poucas semanas e muito trabalho colaborativo por parte dos agentes envolvidos, foi autorizada a operação inédita e complexa em uma base militar, um marco para o setor aéreo brasileiro.