Processo promissor de produção de SAF com ethanol-to-jet, da californiana Unifuel, entra em testes na ASTM, em 01.09.25

Em post no dia 28 na plataforma online da AIN, o editor de serviços da aviação executiva da mídia Curt Epstein repercutiu que um novo processo de produção de etanol para motores a jatos – ethanol-to-jet -, como combustível de aviação sustentável (SAF), foi aceito na Câmara de Compensação (Clearinghouse) da ASTM para testes de qualificação. Desenvolvido pela Universal Fuel Technology (Unifuel), uma empresa sediada na Califórnia/EUA, o processo Flexiforming transforma matérias-primas renováveis - incluindo etanol, metanol, naftas renováveis e gás liquefeito de petróleo – em SAF.
Embora os custos mais altos do SAF tenham se mostrado uma das preocupações em relação a sua adoção mais ampla, de acordo com a Unifuel, seu método utiliza 75% menos energia e 33% menos hidrogênio do que outros processos. Isso resulta em uma economia de custos de produção de quase 50%.
O processo D4054 da ASTM é a estrutura da indústria que garante a segurança de novos combustíveis e envolve testes detalhados, coleta de dados e revisão por especialistas do setor, incluindo fabricantes de motores e fabricantes de aeronaves. A aceitação na Câmara de Compensação é reservada para combustíveis que não apenas sejam tecnicamente confiáveis e possam ser produzidos em escalas significativas, mas que também atendam aos critérios de qualidade e segurança.
A aceitação da Unifuel na Câmara de Compensação da ASTM ocorre após um projeto-piloto de cinco meses, no qual a empresa produziu quase 100 litros de amostra de SAF. Essas amostras foram testadas pelo Laboratório de Bioprodutos, Ciências e Engenharia da Universidade Estadual de Washington, uma autoridade líder em pesquisa de SAF.
Agora, a Unifuel se concentrará na produção de maiores quantidades de combustível para os extensos testes de Nível 1 e Nível 2 necessários para a qualificação ASTM, que podem ocorrer até o final de 2026. Isso tornaria seu combustível adequado para mistura com o combustível de aviação convencional JET-A (querosene de aviação – QAv), e testes adicionais seguiriam no caminho para confirmá-lo como um combustível de aviação 100% sintético.
“A aceitação no D4054 Câmara de Compensação confirma que o Flexiforming pode produzir combustível sintético de alta qualidade para turbinas de aviação, com um caminho [rota] claro para a qualificação ASTM”, disse Denis Pchelintsev, cofundador da Unifuel. “Estamos posicionados para atender à necessidade urgente da indústria da aviação por um combustível sintético de turbinas de aviação com boa relação custo-benefício, que não comprometa o desempenho ou a segurança”, acrescentou Pchelintsev. [EL] – c/ fonte