Start up alemã Evia Aero  aérea alemã planeja operar o Beech 1900 com sistema de propulsão elétrico a hidrogênio, em 15.05.25


Em post no dia 15 na plataforma on line da mídia, Charles Alcock, editor-chefe da AIN, repercutiu que a startup alemã de operação aérea regional Evia Aero acertou a compra de 6 aviões na versão elétrica-híbrida a hidrogênio do bimotor turboélice Beech 1900D, que está sendo desenvolvida pela australiana Stralis Aircraft. Anunciado pelas empresas em 14 de maio, o acordo abrange opções para mais 10 unidades do modelo Beech 1900D-HE, para as quais a operadora sediada em Hamburgo será a cliente de lançamento européia.

A Stralis, sediada em Brisbane, pretende equipar o Beech 1900D com seu sistema de propulsão próprio patenteado e iniciar as entregas em 2030. A aeronave terá capacidade para transportar 15 passageiros em vôos de até 432 MN a velocidades de 270 KT, operando a 20.000 pés (aproximadamente 6.000 m.).

A Evia Aero se comprometeu a apoiar os esforços da Stralis para levar a aeronave modificada para o mercado.

O Beechcraft 1900D tem as seguintes especificações do projeto original:
– capacidade: 19 passageiros
– dimensões: comprimento de 17,62 m. altura de 4,72 m. e envergadura (asa) de 17,64 m.
– Peso vazio de 10.874 lb. (4.932 kg), MTOW de 17.120 lb. (7.764 kg), MLW de 16.765 lb.(7.603 kg)
– carga-paga máxima de 4.375 lb. (1.984 kg), carga-paga com combustível completo 1.982 lb. (899 kg)
– motorização: 2 x Pratt & Whitney Canada PT6A-67D, de 1.279 SHP
– capacidade de combustível: 4.458 lb. (2.022 kg)
– velocidade máxima de 280 KT, velocidade de cruzeiro normal de 260 KT, velocidade de cruzeiro econômico de 230 KT
– alcance máximo de 1.356 MN, alcance normal de 1.279 MN
– Teto de serviço: 25.000 pés

De acordo com a Stralis, sua tecnologia de célula de combustível com membrana de troca de prótons de alta temperatura é mais leve do que as alternativas existentes. A Stralis divulga que isso permitirá que as aeronaves voem dez vezes mais longe do que aquelas com sistemas de propulsão elétrica a bateria.

Na Austrália, a Stralis já está testando seu sistema de propulsão híbrido-elétrico em solo. A empresa pretende começar a voar com um demonstrador de tecnologia de seis assentos ainda neste ano.

A Stralis desenvolve a versão elétrica-híbrida do monomotor a pistão Beechcraft Bonanza A36, denominada A36-HE Bonnie, e um sistema de propulsão elétrico a hidrogênio para avião transportador de 50 assentos.

A Evia Aero já firmou acordos com outras empresas que trabalham para descarbonizar os serviços aéreos regionais.

Em janeiro de 2025, a empresa concordou em comprar 15 versões movidas a hidrogênio da aeronave Britten-Norman Islander, com capacidade para 9 passageiros, que está sendo desenvolvida pela Cranfield Aerospace, do Reino Unido.

Em 2022, a operadora assinou uma carta de intenções com a Eviation, abrangendo uma possível compra de 15 de suas aeronaves elétricas Alice, com capacidade para 9 passageiros. No entanto, em fevereiro, a empresa americana interrompeu os trabalhos neste programa, e ainda não está claro como isso impactará o cronograma de certificação de tipo e o início das entregas.

O fundador da Evia Aero, Florian Kruse, disse para a AIN que a empresa está explorando propositalmente diversas aeronaves diferentes para seus serviços regionais planejados, mas enfatizou que não considerará iniciar operações com as aeronaves atuais movidas a turbina. “Queremos ser uma operadora de aeronaves sustentáveis ​​e precisamos de aeronaves que possam ser entregues, então aguardaremos a aeronave certa”, Kruse explicou. Kruse disse que está se preparando para desenvolver uma rede de serviços regulares “em toda a Europa”. As operações também podem se estender a serviços de transporte corporativo e vôos fretados para turistas nos fins de semana. [EL] – c/ fonte