SyberJet Aircraft anuncia o programa do jato de próxima geração SJ36, de nove assentos, derivado do SJ30, em 04.10.25


Em nota no dia 29, a fabricante americana do Phoenix SyberJet Aircraft anunciou que jato leve de última geração SJ36, de nove assentos, está atualmente em desenvolvimento, com certificação prevista para 2032. Evolução a partir do SyberJet SJ30-2, certificado pela FAA, o SJ36 foi concebido para se tornar líder em quase todas as categorias de jatos leves.

As principais especificações do jato leve incluem:
– capacidade para 9 ocupantes – sendo 8 passageiros e um piloto (operação single pilot)
– dimensões externas: comprimento de 54 pés (16,459 m.), altura de 17 pés (5,182 m.) e envergadura de asa de 15,575 m.
– dimensões internas (cabine): comprimento de 16 pés (4,877 m.), largura de  4,71 pés (1,436 m.) e altura de 4,3 pés (1,311 m.). Extensão de cabine de 1,082 m. em comparação com o SJ30-2 (cabine principal de 3,795 m./12,45 pés, com largura de 4,71 pés/1,436 m.)
– peso máximo de rampa de 18.500 lb. (8.400 kg)
– alcance de até 3.000 MN
– teto operacional de 49.000 pés (14.930 m.)
– pressão da cabine ao nível do mar à altitude de 12.500 m. (41.000 pés), com diferencial de pressão de 12 psi
– aproximadamente 7.000 lbf. de empuxo combinado, com dois motores com empuxo de 3.400 a 3.700 lbf na decolagem
– velocidade máxima – Máximo MACH Operacional (MMO) projetado de MACH 0,88
– velocidade de cruzeiro de longo curso de MACH 0,74
– APU (Unidade Auxiliar de Energia) de emissão zero de 14 quilowatts (kW)
–  pré-condicionamento remoto da temperatura da cabine via smartphone, tablet ou computador
– atualizações remotas de aviônicos, bancos de dados e sistemas de cabine
upload de planos de vôo e download de diagnósticos remotamente

O SJ36 foi concebido para preencher a lacuna entre jatos leves e médios, reduzindo potencialmente os custos de fretamento em até 50% em rotas selecionadas sem escalas. O alcance “sem precedentes” permite rotas como Los Angeles para o Havaí e Washington, D.C., para Los Angeles – anteriormente inviáveis para jato leve.

No centro da inovação da SyberJet está o novíssimo conjunto de aviônicos e sistema elétrico SyberVision – uma plataforma avançada de cabine de comando, eletrônica com informação digital,  atualmente em desenvolvimento de protótipo, com seis telas de informação de vôo sensíveis ao toque de alta definição, um sistema de gerenciamento de vôo integrado com piloto-automático, acelerador automático, compatibilidade com FADEC, controles fly-by-wire, sistemas meteorológicos aprimorados, arquitetura zonal e atualizações seguras via rádio. Os testes de vôo com o novo sistema aviônico estão previstos para começar em 2027.

As primeiras entregas do SJ36 são esperadas para 2032, com um preço projetado de US$ 14 milhões.

“Como piloto de asa fixa e de helicóptero, estive profundamente envolvido no projeto do SJ36 e de seus aviônicos”, disse Trevor Milton, CEO da SyberJet. “Nossos engenheiros e pilotos da empresa foram fundamentais para garantir que nosso pacote de aviônicos seja mais capaz e fácil de usar do que qualquer outra plataforma aviônica do mercado. Já faz muito tempo que uma empresa não apresenta uma plataforma aviônica totalmente nova, projetada e fabricada do zero”, discorreu Milton.

SyberJet Aircraft – SJ36:
https://syberjet.com/sj36

Em comparativo, entre os modelos SJ36 e SJ-30:

1 – capacidade:
1.1 –
SJ36 – 9 ocupantes – sendo 8 passageiros e um piloto (operação single pilot)
1.2 –
SJ30 – 7 ocupantes – sendo 6 passageiros e um piloto (operação single pilot)

2 – dimensões externas:
2.1 – SJ36: comprimento de 54,0 pés (16,459 m.), altura de 17,0 pés (5,182 m.) e envergadura de 15,575 m.
2.1 – SJ30: comprimento de 46,8 pés (14,265 m.), altura de 14,2 pés (4,325 m.) e envergadura de 12,902 m.

3 – dimensões internas – cabine principal:
3.1 – SJ36: comprimento de 16 pés (4,877 m.), largura de  4,71 pés (1,436 m.) e altura de 4,3 pés (1,311 m.)
3.1 – SJ30: comprimento de 12,45 pés (3,795 m.), largura de  4,71 pés (1,436 m.) e altura de 4,3 pés (1,311 m.)

4 – Peso – Peso máximo de rampa: 18.500 lb./8.400 kg (SJ36) x 14.050 lb./6.380 kg (SJ30)

5 – performance:
5.1 – velocidade máx. – Máximo MACH Operacional (MMO) – MACH 0,88 (SJ36) x M0,83 (SJ30)
5.2 – velocidade de cruzeiro de longo curso – MACH 0,74 (SJ36) x M0,76 (SJ30)
5.3 – alcance: 3.000 MN (SJ36) x 2.500 (SJ30)
5.4 – altitude operacional máxima – 49.000 pés (SJ33 e SJ30)

6 – Pressurização cabine: pressão ao nível do mar à altitude de 12.500 m. (41.000 pés), com diferencial de pressão de 12 psi (SJ36/SJ30)

7 – sistemas:
7.1 – Motorização:
        2 x 3.400 lbf. a 3.700 lbf. na decolagem (SJ36)
        2 x 2.300 lbf. na decolagem – Williams International FJ44-2A (SJ30)
7.2 – Aviônico: SyberVision (SJ36) x Honeywell Primus (1000 CDS) (SJ30)

Em post no dia 01 na plataforma online da AIN, o editor Matt Thurber articulou o lançamento do SyberJet SJ30-2, apresentando dados e questões técnicas do projeto reveladas por Trevor Milton, CEO da SyberJet .

Thurber observa que Trevor Milton adquiriu o programa SyberJet há dois anos e agora planeja expandir o design do SJ30-2 e adicionar motores maiores, novos aviônicos e controles de vôo fly-by-wire para desenvolver o novo SJ36, ao preço de US$ 14 milhões.

O primeiro vôo do SJ36 está previsto para 2027, com certificação da FAA em 2032.

Embora a largura e a altura da cabine permaneçam muito semelhantes às do SJ30-2, o alongamento de 1,2 m. permitirá acomodar nove ocupantes. A MMO (MACH Operacional Máximo) do SJ36 está projetada para MACH 0,88, com um cruzeiro de longo alcance de MACH 0,74. A altitude máxima é a mesma do SJ30-2 — em FL490 —, assim como o diferencial de pressão da cabine de 12 psi, proporcionando uma cabine ao nível do mar em FL410.

SyberJet SJ36
(imagem reproduzida da AIN)

Apenas cinco jatos SJ30-2 foram produzidos, com o último tendi sido adquirido pelo ator Morgan Freeman. De acordo com Milton, nenhum dos jatos está voando atualmente, e a SyberJet é proprietária das fuselagens, exceto por um SJ30-2 pertencente a uma Pessoa Física.

Milton planeja anunciar em breve a seleção dos motores do SJ36, que produzirão cerca de 7.000 lbf. combinados.

A SyberJet usará um dos SJ30-2 como plataforma de testes para os motores maiores e para o conjunto de aviônicos do SJ36.

Ao contrário de outros fabricantes de jatos, a SyberJet está projetando os aviônicos para o SJ36, que será um sistema totalmente novo, mas usando a marca SyberVision, que a SyberJet criou para sua planejada reformulação do SJ30-2. A suíte aviônica SyberVision contará com seis telas sensíveis ao toque, um sistema de gerenciamento de vôo, piloto-automático, aceleradores automáticos (autothrottle) e atualizações seguras via rádio para bancos de dados e base de dados de aviônicos.

SyberJet SJ36 cockpit
(imagem reproduzida da AIN)

Os controles de vôo do SJ36 serão fly-by-wire, utilizando o design com compensação estabilizada (trim-stable design) semelhante às configurações fly-by-wire da Boeing e da Gulfstream. A SyberJet trabalhará com fabricantes de sistemas fly-by-wire para componentes do sistema de controle de vôo.

Outra característica única do SJ36 será uma unidade auxiliar de potência (APU) de 14 kW que não produz emissões. Milton disse que revelará detalhes sobre o funcionamento da APU futuramente. A vantagem de uma APU sem emissões é que os pilotos poderão aquecer ou resfriar a aeronave dentro de um hangar e remotamente, usando a conectividade disponível com o SyberVision, disse Milton. Isso também facilitará o upload de planos de vôo e o download de diagnósticos remotamente, um recurso já oferecido em muitas aeronaves novas.

Com um MTOW projetado de 18.500 lb., o SJ36 “foi projetado para preencher a lacuna entre jatos leves e médios”, de acordo com a SyberJet.

O desenvolvimento de novos jatos leves que prometem desempenho de jato médio parece ser uma tendência, e o SyberJet SJ36 é o terceiro programa recente com esse objetivo, depois do HondaJet Echelon e do Otto Phantom 3500. Todos os três visam a certificação FAA PART-23 e, portanto, serão jatos com tripulação certificada mínima de um piloto (operação single pilot).

Embora tenha contribuído para um desempenho excepcional, a cabine menor do SyberJet tem sido um de seus pontos fracos, com 4,71 pés (1,436 m.) de largura e 4,30 pés (1,311 m.) de altura, mas o SJ36 promete um alcance de até 3.000 MN. O Echelon, da Honda Aircraft tem uma cabine de 5,08 pés (1,548 m.) de largura e 5,21 pés (1,588 m.) de altura, oferendo um alcance menor, de 2.625 MN.  A cabine do Phantom 3500 tem cabine de 7,5 pés (2,286 m.) de largura e 6,4 pés (1,951 m.) de altura, e tem um alcance projetado de 3.200 MN.

SyberJet SJ36 cabin
(imagem reproduzida da AIN)

Trevor Milton é piloto de avião e helicóptero com mais de 1.500 horas registradas em diversas aeronaves, e seu amor por voar, combinado com sua frustração com a tecnologia existente, o levou a adquirir o programa SyberJet.

Milton discorreu: “Eu adoro problemas realmente complexos, se eu puder resolvê-los. Em muitos problemas que encontro, percebi que não sou a pessoa certa para resolvê-los, não é minha especialidade. Mas com a aviação … Eu estava realmente frustrado por ter vindo do mundo automotivo, onde você pode controlar seu carro pelo seu celular. Foi isso que ajudei a projetar na minha empresa anterior [Nikola]. Éramos uma das três únicas empresas no mundo a fazer isso. Eram Tesla, Rivian, Nikola, e eu adoro a capacidade de controlar as coisas pelo meu celular. E percebi como ficava irritado toda vez que precisava fazer uma atualização do Garmin, tinha que tirar um cartão SD da tela e conectar o computador. E isso literalmente me deixou irritado. Meu sangue estava fervendo e eu finalmente disse: dane-se, estou furioso com tudo isso. E, ao mesmo tempo, eu estava acompanhando a SyberJet e tive a chance de finalmente comprá-la, e … eu estava passando por um momento muito difícil na minha vida na época e precisava de algo para me distrair. Então foi o que eu fiz; acabei comprando a SyberJet para me distrair. E acabou que … eu acertei em cheio: timing perfeito, pessoas perfeitas, tudo perfeito”.

O momento difícil a que Milton se referiu teve a ver com o seu antigo posto como presidente executivo e CEO da Nikola, e sua condenação por fraude de valores mobiliários e de comunicação eletrônica, além de quatro anos de prisão no final de 2023, pela qual foi perdoado pelo presidente Trump. Recentemente, a Comissão de Valores Mobiliários do EUA (SEC) decidiu arquivar o caso contra Milton.

“Se alguém não me leva a sério, isso é em detrimento próprio”, falou Milton, para apresentar uma defesa de si: “Tudo bem. Tive alguns dias realmente sombrios. Foi difícil. Cinco anos dos piores cinco anos pelos quais um ser humano pode passar. Fui indiciado por algo que não fiz. Fui incriminado. Encontramos emails de executivos me incriminando para tirar minhas ações. Eles mentiram para o governo. Forneceram informações falsas. O governo me indiciou porque queria atacar a liberdade de expressão, e Trump entrou e me concedeu um perdão total e incondicional. O Departamento de Justiça investigou o caso e disse que foi um dos piores casos que já viram. Trump se manifestou e disse: Ele era absolutamente inocente. Ele não fez nada de errado. Quer dizer, receber uma declaração dessas do Departamento de Justiça e do presidente do Estados Unidos é uma honra para toda a vida. Quando você vai para a batalha, você quer lutar com um cara que já levou muitos chutes na bunda na vida, tipo, lutou e venceu? Ou você quer lutar com alguém que nunca levou um chute na bunda? Passei por mais infernos e mais experiências de aprendizado do que qualquer pessoa jamais poderia sonhar em passar na vida, e saí vivo, mais forte, melhor e muito mais sábio. E posso dizer agora mesmo que, como qualquer pessoa que não me leva a sério, espero que não o faça … porque isso me permite entrar e superar completamente todo o mercado da aviação. Vou dominá-lo como a Tesla fez com o mundo automotivo”.

As instalações da SyberJet incluem um escritório em San Antonio, no Texas, com cerca de 10 funcionários, outro em Cedar City, no Utah, onde ficava a MetalCraft, antiga proprietária da SyberJet, e a sede da empresa em Phoenix, no Arizona. A seleção de um local para uma unidade de fabricação está em andamento, e Milton disse que provavelmente será em Utah ou Arizona.

A SyberJet  emprega hoje cerca de 100 pessoas, incluindo alguns contratados dedicados ao programa do jato SyberJet. As contratações estão aumentando, e Milton espera que esse número cresça para 1.500 à medida que o programa avança. Milton estima que os custos do programa sejam de cerca de US$ 1 bilhão, incluindo US$ 250 milhões para atividades de design e US$ 750 milhões para a instalação da fábrica.

“Tenho pessoas trabalhando nisso agora”, disse Milton — “todos os principais engenheiros que trabalharam para mim na Nikola, como o engenheiro-chefe, o diretor de tecnologia, todos os caras em quem eu confiava e que são realmente bons. Eles trouxeram todo esse conhecimento e propriedade intelectual sobre como fazer atualizações over-the-air, como fabricar componentes eletrônicos”.

Milton não tomou a decisão de projetar a aviônica do SJ36 levianamente e consultou fabricantes de aviônica como a Honeywell, que fabricou a aviônica do SJ30-2, e também a Garmin.

“Fomos a diferentes grupos de aviônica e eles nos disseram para irmos direto ao ponto”, disse Milton, para prosseguir: “Então, desenvolvemos o sistema aviônico mais avançado do mundo, eu acho, atualmente, principalmente porque nos disseram para irmos direto ao ponto, e foi quase por necessidade. Estamos fazendo tudo do zero, tudo”. E completou: “é o único sistema aviônico em que você poderá controlar o avião pelo celular. Poderei ligar o avião dentro de um hangar. Construímos a primeira APU com emissão zero. Podemos alimentar o avião inteiro, podemos operar o sistema de climatização e podemos fazer isso dentro de um hangar. É a coisa mais legal do mundo”.

Milton planeja buscar uma atualização do Certificado Tipo do SJ30-2 em vez de solicitar um Certificado Tipo totalmente novo da FAA para o SJ36.

“Há grandes mudanças neste avião. Temos novos motores. A aviônica é uma grande mudança, porque [o sistema fly-by-wire] altera os controles de vôo. Nosso objetivo é tentar … mudar um pouco a FAA para que possamos provar que podemos fazer tudo o que o antigo SyberJet faz, mas ainda melhor e mais seguro, com mais redundância, e tentar simplificar alguns desses processos que eram sufocantes para as empresas americanas. Não posso garantir isso, mas o governo Trump apoia fortemente [o desejo] de que a aviação seja construída no Estados Unidos”, disse Milton. “Eles não gostam do caos ou da complexidade que a Boeing trouxe. É lamentável porque a Boeing praticamente destruiu os pequenos mercados de aviação … por causa das coisas que eles enfrentaram. A FAA aplicou a mesma lógica aos pequenos como nós e quase os sufocou, porque não temos a capacidade de simplesmente assumir um prejuízo de US$ 2 bilhões por ano como a Boeing. Portanto, nosso objetivo é tentar simplificar a FAA, especialmente para a fabricação de jatos menores, para que ela [lógica de certificação] seja dividida em diferentes tipos de categorias, onde sejam aplicáveis ​​a diferentes regras e padrões. Mas mesmo que não façamos nenhuma dessas mudanças, acredito que o SJ36 ainda cumprirá seu cronograma [para certificação] em 2032. Mas veremos o que acontece com a FAA, porque temos uma nova asa no SJ36. Então, ainda não sabemos o que eles vão exigir”, falou Milton quanto a sua visão e perspectiva para processo de certificação da FAA.

Além da maior envergadura de 15.575 m. (um aumento de 2,73 m., 20,7%), a asa do SJ36 terá dois graus de enflechamento adicional em comparação com o SJ30-2. A SyberJet mantém a configuração atual do trem de pouso, que se retrai para dentro da fuselagem, não das asas. “Conseguimos um pouco mais de altura com nosso trem de pouso do que com um trem de pouso normal”, Milton revelou. “E isso dá um pouco mais de espaço para que essas asas tenham algum controle do leme em ventos cruzados … onde você não atinge a asa tão facilmente quanto com uma asa enflechada normal”.

Milton explicou que a equipe da SyberJet vem realizando simulações do projeto, e o sistema de freios de carbono-cerâmica e os pneus maiores do SJ36 proporcionarão melhor desempenho no pouso. “Estamos tentando reduzir nossa Vref para menos de 108 KT, o que acredito que vamos conseguir … devemos estar na faixa de distância de parada [pouso] muito baixa de 2.000 pés [610 m.]. Ainda não sabemos os números exatos … até que estejamos pilotando o avião. Mas nossa simulação deve ter uma precisão de alguns por cento”, revelou Milton.

Quanto à cabine do SJ36, Milton disse que seus engenheiros conseguiram aumentar de 2,5 a 7,5 cm de largura redesenhando o sistema ambiental, os acessórios dos sistemas e a iluminação para ocupar menos espaço. “Conseguimos economizar quase 5 cm de espaço para a cabeça. Isso é um grande feito … porque a fuselagem já é pequena”, revelou Milton.

Milton espera finalizar o projeto do SJ36 nos próximos seis meses. “Tenho sorte que um homem brilhante chamado Ed Swearingen projetou um avião incrível. Na minha empresa anterior, eu tinha que construir algo do zero. Isso era difícil. A aviação é 10 vezes mais difícil do que qualquer coisa que eu já fiz na indústria automotiva”, observou Milton. [EL]