IATA pede ao governo e à Petrobras queda de preço do combustível – com a classificação do QAv no Brasil de “excessivamente alto”, em 13.12.23


Fonte: InfoMoney – 11/12/2023
A IATA pediu ao governo federal e à Petrobras para ajustarem a forma como o combustível de aviação é cobrado no Brasil, classificando os preços do querosene de aviação no país como “excessivamente altos”. A IATA afirmou, em comunicado no dia 11, que os preços locais “não refletem a realidade de um país produtor de petróleo”, acrescentando que são um dos principais desafios enfrentados pelo setor no Brasil.

A IATA também reclamou dos ​​impostos incidente sobre o querosene no Brasil, dizendo que eles “impactam ainda mais negativamente a competitividade do setor”.

“A posição de monopólio da Petrobras e os custos administrativos adicionais cobrados pelo fornecedor resultam em preços de combustível de aviação artificialmente inflacionados”, disse o chefe da IATA nas Américas, Peter Cerda.

A Petrobras ajusta os preços do combustível de aviação no início de cada mês com base em fatores que incluem preços globais do petróleo e taxas de câmbio.

Os preços dos combustíveis têm sido objeto de reclamação das companhias aéreas nacionais, com o presidente-executivo da Azul Linhas Aéreas John Rodgerson dizendo, no mês passado, que o Brasil tinha “o combustível mais caro do mundo”.

O combustível de aviação representa cerca de 40% dos custos totais de uma companhia aérea no Brasil, enquanto a média global é de 30% “em um momento de preços excepcionalmente altos em todo o mundo”, segundo a IATA.