PETR recebe da Mubadala Capital proposta para potencial parceria estratégica para o desenvolvimento do downstream envolvendo o refino tradicional bem como o desenvolvimento de uma biorrefinaria (incluindo para produção de SAF), em projetos na BA, em 26.12.23


Em “Nota ao Mercado” no dia 22, a Petrobras informou que recebeu comunicação da Mubadala Capital propondo a formalização de discussões recentes sobre a formação de potencial parceria estratégica para o desenvolvimento do downstream no Brasil, em continuidade ao Memorando de Entendimentos divulgado em 04 de setembro passado. A iniciativa tem como escopo negócios voltados ao refino tradicional, bem como o desenvolvimento de uma biorrefinaria, ambas no Estado da Bahia.

Segundo a PETR, o objetivo da futura parceria é fortalecer o ambiente de negócios no setor e o incremento do fornecimento de combustíveis de matriz renovável no Brasil.

O modelo de negócio a ser analisado levará em consideração investimentos futuros e desenvolvimento de novas tecnologias em conjunto com a Mubadala Capital.

A Mubadala Capital, que por meio da Acelen controla a Refinaria de Mataripe (“RefMat”) e a Acelen.

Energia Renovável S.A. (“Biorrefinaria”), indica em sua correspondência os principais termos e condições da eventual parceria.

A Petrobras informa que avaliará a aquisição de participação acionária nestes ativos. E que a proposta ainda será objeto de avaliação interna pela Petrobras.

A PETR também esclarece que eventuais decisões de investimentos deverão, dentro da sua governança, passar pelos processos de planejamento e aprovação previstos nas sistemáticas aplicáveis, tendo sua viabilidade técnica e econômica demonstrada e em linha com seu Plano Estratégico 2024-2028+.

A Refinaria de Mataripe (ex-RLAM), situada em São Francisco do Conde, possui capacidade de processamento de 333 mil barris/dia, e seus ativos incluem quatro (4) terminais de armazenamento e um conjunto de oleodutos que interligam a refinaria e os terminais totalizando 669 km de extensão, segundo nota da Petrobras. Já o projeto de biorrefino integrado contempla instalações de produção de diesel renovável e querosene de aviação sustentável (SAF) a partir de óleo vegetal oriundo de culturas nativas, com operação nos Estados da BA e MG.