Grande planta de refino de SAF no EUA, Phillips 66 Rodeo atinge capacidade total, enquanto britânicas BP e Shell “seguram” projetos de plantas de produção de biocombustíveis em 15.07.24


Dois anos depois de ter começado, a planta de conversão permanente da refinaria Phillips 66 na área da Baía de São Francisco, na Califórnia (EUA), para processamento de petróleo bruto para a produção de combustíveis renováveis, está agora concluída.

Em 2022, a produtora de combustível tomou a decisão de iniciar o processo de conversão irreversível do processamento de combustíveis fósseis.

Conhecida como “Complexo de Energia Renovável Rodeo”, a planta atingiu a capacidade total de produção instalada de 50 mil barris/dia de diesel renovável e/ou combustível de aviação sustentável (SAF).

A instalação inclui novas unidades de pré-tratamento para processar matérias-primas como óleo de cozinha usado, gorduras e graxas. A planta entrou em operação em março com uma produção de 30 mil barris/dia de combustível renovável.

A conclusão da capacidade de produção instalada da planta foi notícia de post de Curt Epstein, editor sênior da mídia AIN, no dia 11.

Epstein apontou que, em contraste, duas outras grandes produtoras de combustíveis – a BP e a Shell – enviaram sinais contraditórios ao mercado de combustíveis sustentáveis.

A BP, sediada na Inglaterra, informou que, embora tenha concordado em assumir controle total da Bunge Bioenergia – sua joint venture brasileira de biocombustíveis e um dos maiores produtores de biocombustíveis do país –, está reduzindo os planos para o desenvolvimento de novos projetos de SAF e de biocombustíveis diesel renováveis. em suas atuais plantas, pausando o planejamento de dois projetos potenciais e continuando a avaliar três para progressão. A BP declarou que as medidas estão alinhadas com seu esforço para simplificar seu portfólio, com foco em valor e retorno.

A Shell, outra multinacional petrolífera britânica, revelou, na semana passada, que está interrompendo a construção da sua instalação de biocombustíveis em Roterdã, na Holanda, para “abordar a entrega do projeto e garantir a competitividade futura dadas as condições atuais do mercado”. A Shell observou que os combustíveis de baixo carbono continuam a ser uma parte fundamental da sua estratégia para ajudar a empresa e os seus clientes a descarbonizarem-se de forma lucrativa. [EL] – c/ fonte