Atividade de vôos de aeronaves executivas em maio cai 2% ano na comparação ano x ano (YoY), com queda puxada pelos mercados norte-americano e europeu, mesmo com alta de 14,5% do restante global, pelos dados da Argus International, em 11.06.24


Em maio, a atividade de vôos de aeronaves executivas caíram 2% na comparação ano x ano (YoY), com perdas na América do Norte e na Europa, superando um ganho de 14,5% no resto do mundo, de acordo com dados do levantamento TraqPak pela provedora de dados Argus International, divulgados no dia 04.

Nos dados de levantamento, o tráfego de maio na América do Norte caiu 2,5% em termos anuais – superior à previsão de -1,1% da Argus – enquanto a atividade na Europa caiu 7,2%.

Para junho, a Argus prevê quedas de atividade de 3,2% e 6,6% na América do Norte e na Europa, respectivamente.

“A atividade européia tomou uma reviravolta surpreendente em maio, enquanto o mercado norte-americano ficou um pouco abaixo do previsto, mas ainda permanece no mesmo território em que esteve nos últimos 24 meses”, disse o vice-presidente sênior de software da Argus, Travis Kuhn. “A atividade charter de verão será o foco para ver se as viagens de lazer podem fornecer o impulso necessário”, pontuou Kuhn.

Na América do Norte, os vôos da operação de aeronaves compartilhadas aumentaram 13,2%, mas isso não foi suficiente para compensar as reduções de 7% e 3,4% dos segmentos do transporte privado (PART-91) e do transporte por fretamento (PART-135), respectivamente. Por categoria de aeronave, apenas os jatos de médio porte obtiveram ganho na região, aumentando 2,4%; os jatos de cabine larga caíram 7,7%, seguidos pelos jatos leves com queda de 4,4% e turboélices com queda de 3,3%.

Na Europa, por categoria de aeronave, os turboélices foram os responsáveis ​​pela maior parte do declínio do tráfego, caindo 21,2% no comparativo anual, seguidos por uma queda de 7,7% nos jatos de cabine larga; os jatos leves conseguiram um aumento anual de 1,5% enquanto os jatos de médio porte permaneceram praticamente estáveis ​​alta mínima de 0,1%. [EL] – c/ fonte