Aviação executiva da América do Norte tem alta em 2022 sobre 2021, mas crescimento estabilizando no 4T22, segundo dados de levantamento da Argus, em 10.02.23
A atividade de vôo de aeronaves executivas na América do Norte em 2022 aumentou 5,1% em relação a 2021, mas o tráfego permaneceu praticamente estável no último trimestre do ano passado (4T22), de acordo com relatório anual e análise de final de ano da provedora de dados Argus International – no “2022 North America Business Aviation Review” -, divulgado no dia 03.
“Começamos 2022 em indiscutivelmente a posição mais forte em que a aviação executiva já esteve, mas terminamos 2022 com algumas das primeiras perdas de atividade desde que a pandemia começou reduzir a sua influência sobre as viagens aéreas”, registra o relatório da Argus.
De acordo com seus dados, a Argus aponta que tráfego da aviação executiva na América do Norte continuou a aumentar no primeiro trimestre de 2022 (1T22), um aumento de 23,2% em relação ao ano anterior (1T21). Mas os nove meses seguintes do ano combinaram apenas um ganho de 0,4% em relação ao mesmo período de 2021. Isso ainda resultou um volume bem acima dos níveis pré-pandêmicos, um aumento de 15,2% em relação a 2019.
Embora a atividade em vôo tenha subido na ‘casa’ de um dígito em 2022, as horas voadas aumentaram 10,6% em relação a 2021, acrescenta a Argus.
Em 2022, as operações de jatos de cabine larga lideraram os ganhos no confronto ano x ano, com um aumento de 11,4%. Na sequência, os jatos médios tiveram uma alta de 5,2%, seguidos pelos jatos leves, com alta de 4,6% e pelos turboélices, com alta de 2,3%.
Por categoria de operação, o segmento do transporte PART-135 começou a ver a redução no crescimento de operações, encerrando 2022 com um aumento de 1,3% em relação a 2021. O segmento de operações por compartilhamento teve um aumento de 6,6% e o segmento do transporte privado (PART-91) teve um alta de 7,9%, com jatos de cabine larga nessa categoria chegando a uma alta de 13,9%.
No quesito horas de vôo, os jatos cabine larga lideram a alta, com um aumento de 23,9%, seguidos pelos jatos médios com alta de 9,4%, por jatos leves com alta de 6,4% e por turboélices com alta de 6,2%. [EL] – c/ fontes