Nenhuma prorrogação de prazo, para data 1º de julho, para retrofit para conformidade de rádio-altímetro para rede 5G e operação sem restrição por aeroportos americanos pela regulamentação da FAA, em 15.05.23


O prazo fatal – iminente para instalação de equipamento de rádio-altímetro conformes com a rede 5G (contra rádio interferência) não será estendido e não haverá prorrogação, de acordo com o secretário federal de transporte do EA (DoT) Pete Buttigieg.

Em uma teleconferência com as cias. aéreas, Buttigie instou-as a trabalhar agressivamente para colocar suas frotas em conformidade antes do prazo de 1º de julho, apoiada por um aviso da FAA de que o governo federal americano  não tem planos de oferecer prorrogação.

A regra da FAA exige que as aeronaves tenham rádio-altímetros atualizados que possam operar com segurança e precisão, mesmo nas proximidades de antenas da rede 5G Banda C recém-lançadas em todo o território do EUA. Mas a disponibilidade de equipamentos continua sendo uma tarefa árdua após anos de disponibilidade desigual de peças no mercado.

A IATA (Associação Internacional de Transporte Aéreo) ponderou sobre o assunto, acolhendo um acordo com algumas operadoras de telecomunicações do EUA para estender suas medidas voluntárias de mitigação da operação da rede 5G perto de 188 aeroportos do país.

Sob o novo acordo, a AT&T, a T-Mobile, a UScellular e a Verizon concordaram em estender suas medidas até 1º de janeiro de 2028, garantindo tranquilidade adicional para as operadoras que esperam manter suas capacidades de operação de aproximação por instrumento em todo o país. Esse acordo não tem relação com a FAA, no entanto, meramente protegendo operações por instrumento mundiais perto dos aeroportos afetados. Assim, operadoras aéreas ainda estão pressionadas para adequação e conformidade de rádio-altímetros até (exclusive) 1º de julho próximo.

A IATA não se impressionou com o tratamento geral do lançamento da rede 5G por parte dos reguladores americanos, dizendo que o problema foi mal compreendido e a resposta do governo foi muito opaca e mal planejado.

“As companhias aéreas não criaram essa situação. Elas são vítimas do mau planejamento e coordenação do governo. As preocupações da indústria sobre a 5G, expressas por muitos anos nos fóruns apropriados, foram ignoradas e superadas. Soluções de “meia-medida” foram impingidas às cias. aéreas para implementá-las as suas próprias custas e com pouca visibilidade de sua viabilidade a longo prazo. Essa extensão é uma oportunidade para todas as partes interessadas, incluindo empresas de telecomunicações, reguladores governamentais, companhias aéreas e fabricantes de equipamentos, trabalharem juntos para uma solução justa e equitativa”, disse Nick Careen, vice-presidente sênior de operações, segurança e proteção da IATA. [EL] – c/ fontes