Atividade de jatos executivos suaviza na América do Norte e Europa neste mês e em últimos 30 dias, por dados de rastreamento de vôo da WingX, em 21.03.23
A atividade de jatos executivos está diminuindo globalmente com o tráfego caindo 9% neste mês e 7% nas últimas quatro semanas em relação aos mesmos períodos do ano anterior, de acordo com o último relatório da WingX. A retração é ditada pela menor atividade na América do Norte e na Europa.
Na América do Norte, as partidas de jatos executivos caíram 10% no mês e 8% nas últimas quatro semanas. Isso ocorre quando o fretamento de bandeira (serviços aéreos do transporte não-regular) tem uma redução de atividade de 28% e o segmento do transporte corporativo recua 15%. Por outro lado, os departamentos do transporte privado e o segmento de operação compartilhada aumentaram atividade em 2% e 3%, respectivamente.
Somente no EUA, os vôos de jatos executivos caíram 11% em relação a março de 2022. A maioria, 93%, são vôos domésticos. O México é o principal destino internacional, mas estes vôos já estão com queda de 8% na comparação mês x mês. No entanto, vôos transatlânticos aumentaram 3%.
Na Europa, a atividade de jatos executivos caiu 9% no acumulado do mês e 11% nas últimas quatro semanas em relação ao mesmo período em 2022. Excluindo a Rússia, os setores caíram 8% neste mês. A França tem sido tem sido o mercado europeu mais movimentado até agora neste mês, seguida pelo Reino Unido e Alemanha.
Quanto à Europa, a WingX registra que 71% da atividade de jatos executivos está em vôos internacionais nesta região.
Na Europa, fretamento de bandeira (serviços aéreos do transporte não-regular) e segmento de aeronaves sob gerenciamento tiveram uma redução de 15% e 11%, respectivamente.
A atividade de jatos executivos está mais movimentada em outras partes do mundo, com alta de 17% até agora neste mês. Os mercados do Brasil, Austrália e Índia tiveram um aumento de demanda por vôos executivos.
“Março de 2022 foi o pico recorde na atividade da aviação executiva, refletindo a demanda reprimida à medida que a pandemia desaparecia e as restrições [por ordem sanitária] eram liberadas, então não é uma grande surpresa ver uma atividade menor [na base de comparação ano a ano]”, opinou o diretor administrativo da WingX Ricardo Koe. “No entanto, com as preocupações emergentes de outra crise financeira global, podemos ver uma maior suavização no uso de jatos executivos nos próximos meses”, completou Koe, na sua avaliação de cenário do momento e que se prenuncia. [EL] – c/ fonte