Setor de padrão de Segurança da FAA responde positivamente às preocupações da NBAA para a aviação executiva quanto à falta de examinadores-checadores, segundo a associação, em 24.04.23
A FAA respondeu ao Subcomitê de Transporte PART-135 da NBAA sobre operações de checkride – exames de proficiência em vôo – para tripulantes do segmento da aviação executiva, emitindo um guia na forma de uma carta de Robert Ruiz, diretor do Escritório de Padrões de Segurança da FAA.
A NBAA levantou a questão em 2016, indagando sobre a capacidade da realização de exames de proficiência – vôo de cheque/recheque – do setor da aviação executiva por meios tradicionais. As preocupações eram fortes o suficiente para o Subcomitê de Transporte PART-135 da NBAA começar a buscar orientações sobre o assunto em novembro de 2022, depois que o agravamento das condições da indústria aumentou ainda mais a carga sobre os operadores.
Em sua carta, o Subcomitê registrou que a política atual forçava os operadores a confiar muito “fortemente nos inspetores locais”, o que exacerbou ainda mais a disponibilidade em todo o país, à medida que procuravam ainda mais pilotos credenciados como examinadores-checadores disponíveis. Pior ainda, os problemas foram “amplificados ainda mais devido a restrições nas viagens e treinamento dos inspetores, tanto para a indústria quanto para a FAA”. O Subcomitê aponta que o resultado de todas essas reações foram o parqueamento de aeronaves – por falta de tripulantes – e perdas monetárias por toda parte pela indisponibilidade de operação e a dessassistência de serviços aéreos.
O diretor do Escritório de Padrões de Segurança da FAA, Robert Ruiz, acolheu as sugestões do Subcomitê sobre como abordar as questões, particularmente expandindo os pilotos examinadores-checadores contratados.
“Para apoiar uma maior conscientização sobre esta política, a Divisão de Transporte Aéreo, AFS-200, está disposta a fazer parceria com a NBAA para desenvolver um plano que crie maior conscientização sobre a política e como utilizar um piloto de examinador-checador de contrato que pode ser empregado por uma outro transportadora aérea”, respondeu Ruiz.
“Somos gratos pela disposição da FAA de trabalhar com a NBAA e nossa indústria para encontrar soluções inovadoras e duradouras para esta situação”, disse Brian Koester, diretor de operações e regulamentos de vôo da CAM e da NBAA. “Essa colaboração ajudará nossa indústria a superar os desafios atuais”, complementou Koester.
Outras medidas de correção para problemas outros também seguirão.
O presidente do subcomitê da NBAA, Michael McCullough, disse que a FAA ainda enfrenta muitos problemas.
“A FAA não está apenas lidando com os efeitos prolongados da COVID-19, mas também com a escassez de pessoal qualificado e inspetores para certas aeronaves mais antigas”, disse McCullough. “Ao mesmo tempo, a introdução de novas aeronaves nas frotas da aviação executiva causou uma falta semelhante de aviadores qualificados nesses tipos”, McCullough acrescentou. [EL] – c/ fonte