Fraport avança recuperação da área de movimento – pistas principal e de taxi e pátios – do Salgado Filho, em 27.07.24


Em nota no dia 26, a operadora/concessionária aeroportuária Fraport Brasil divulgou que avança no projeto de reabilitação da pista do aeroporto Salgado Filho (SBPA), em Porto Alegre (RS), na sequência a apresentação do estudo de avaliação área de movimento do aeroporto.

O projeto de recuperação foi dividido em três fases, devido à complexidade e amplitude das ações necessárias. Os trabalhos visam atender aos prazos estipulados e promover a retomada das operações de pouso e decolagem, atendendo a todas as normas de segurança da aviação.

A pista do aeroporto de Porto Alegre ficou submersa por 23 dias, fato inédito na aviação mundial e que demanda a análise rigorosa dos danos causados pelas águas.

De acordo com Edgar Nogueira, COO da Fraport Brasil, voltar a operar com pousos e decolagens é a prioridade. “Os trabalhos têm sido intensos. Traçamos com muita cautela e zelo este projeto, que vai avançando a cada semana. Em breve retomaremos a operação, conectando o Rio Grande ao restante do país e do mundo”, afirma.
A fase 1, de limpeza e avaliação de danos, já foi concluída. Especialistas realizaram o diagnóstico a partir dos testes laboratoriais e ensaios não-destrutivos. O trabalho serviu para avaliar a integridade da pista de pouso e decolagem. A análise apontou a necessidade de reconstrução parcial de mais de 2 mil metros da pista de pouso e decolagem (PPD). Esse processo foi a base para a estruturação as demais fases do projeto.

Na fase 2, iniciada no dia 13 de julho, ora em curso e prevista para encerrar em outubro, será feita a recuperação das áreas necessárias para a retomada da operação de pouso e decolagem afetadas. Esta etapa iniciou em 13 de julho com o trabalho de fresagem da PPD e segue em andamento também em outras áreas como taxiways e pátio. Esta fase abrange:
– 1.300 m. de extensão (equivalente a 60 mil m²), da pista de pouso e decolagem;
– 20.000 m², do Pátio 1, local onde as aeronaves ficam estacionadas e a taxilane do Pátio 1 (Posições 06 a 011, equivalente a 20.000 m²), e,
Taxiways: “D” (16.300 m²), “F” (4.200 m²) e “M4” (2.200 m²).
A priorização para essas áreas viabilizará a retomada das operações parciais com aeronaves de outubro.

A fase 3 iniciará em outubro, nas áreas em que não houver a movimentação de aeronaves. Assim, não haverá interferência na operação de pousos e decolagens do aeroporto. Nesta etapa, está prevista a recuperação das seguintes áreas:
– 1.200 m. de extensão (equivalente a 53.000 m²) da PPD (pista pouso/decolagem),
Taxilane Pátio 1 (Posições 01 a 05, equivalente a 35.500 m²), e,
Taxiways: “D” (11.000 m²), “A” (7.000 m²), “C” (12.600 m²), “E” (9.000 m²), “M3” (2.900 m²) e “K” (1.200 m²).

Também será feita a fresagem do pavimento, preparando-o para receber recapeamento ou reconstrução em pavimento flexível, dependendo do local. Isso ocorrerá para que, em dezembro, seja concluída a recuperação completa dos 3.200 m. da pista (PPD), além das taxiways e pátio, fundamentais para que o aeroporto possa voltar a operar em sua totalidade.


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