DECEA implementa a terceira etapa do projeto ECO Norte – com nova circulação aérea da Terminal de Cuiabá (MT), em 10.10.25
Em nota no dia 03, o DECEA divulgou que implementou, no dia 02, a terceira etapa do projeto ECO Norte – com nova circulação aérea da Terminal de Cuiabá (SBWY), no MT.
Conduzido pelo CINDACTA-IV (Quarto Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo), o projeto ECO Norte tem o objetivo de modernizar e otimizar o gerenciamento do tráfego aéreo nas regiões de informação de vôo amazônica, incluindo as áreas de maior densidade como as terminais de Belém (SBWB), Manaus (SBWN) e Cuiabá (SBWY).
Segundo o coordenador do projeto, major especialista em controle de tráfego aéreo Rui Nunes da Costa, a iniciativa impacta positivamente no turismo, na logística e na integração da Amazônia ao restante do país. As companhias aéreas, pilotos e controladores de tráfego aéreo passam a dispor de rotas mais eficientes, gerando economia de combustível e redução da emissão de gás carbônico (CO2).
“O ECO Norte é um marco para o controle do tráfego aéreo brasileiro. A grandiosidade desse projeto está no seu duplo impacto: ao mesmo tempo em que garantimos maior segurança e eficiência para a aviação, contribuímos para a preservação da Amazônia, reduzindo emissões e apoiando a sustentabilidade. É a Força Aérea Brasileira unindo tecnologia, inovação e responsabilidade ambiental em benefício de toda a sociedade”, destacou o major Rui Nunes.
A implementação iniciou-se em julho de 2025 com a aplicação da nova rota de circulação na Terminal Belém. Em agosto, a aplicação foi realizada na Terminal de Manaus e, em outubro, ocorreu a implantação na Terminal de Cuiabá. Esse processo envolveu o redesenho de rotas, Saídas Padrão por Instrumentos (SID), Chegadas Padrão (STAR) e Procedimentos de Aproximação por Instrumentos (IAP), Rotas de Aeronaves em Vôo Visual (REA), Carta de Aproximação Visual (VAC), Espaços Aéreos Condicionados (EAC) e estudos de aplicação de Point Merge System, acompanhado por monitoramento constante de capacidade e segurança operacional.
Os resultados já são mensuráveis. Na implantação da Terminal Manaus, por exemplo, os cálculos indicaram uma redução de mais de 28 toneladas de combustível e cerca de 88 toneladas de emissão de gás carbônico nas primeiras semanas de operação, representando economia para as empresas e ganhos ambientais significativos. A expectativa é que as mudanças resultarão em redução de 5.070 toneladas de CO2 na atmosfera por ano.
“Este resultado é fruto do esforço coletivo, da dedicação e do profissionalismo de todos os envolvidos – planejadores do espaço aéreo, elaboradores de procedimentos, controladores, técnicos, gestores, parceiros institucionais e companhias aéreas. Cada contribuição, desde o planejamento inicial até as últimas coordenações operacionais, foi essencial para que este projeto fosse conduzido com êxito, mantendo-se sempre alinhado aos pilares que norteiam o ECO Norte: segurança operacional, aumento de capacidade, eficiência das trajetórias e mitigação ambiental”, afirmou o major Rui Nunes.
